O longo período de seca, que é característico do clima tocantinense, é um dos fatores que provoca redução da produtividade na pecuária devido à diminuição de alimento para o rebanho. Tecnicamente, os produtores rurais utilizam o processo de ensilagem, que consiste em conservar a forragem verde para que passem por processo de fermentação. Na prática, isso funciona como uma segunda fonte de alimento.
Esse foi tema de uma palestra que aconteceu no Sistema de Produção Integrada (SPI), em Gurupi, nesta quarta-feira, 08, e contou com a participação dos estudantes do curso técnico em Agronegócios do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). O diretor do SPI, Tarcísio Quixabeira, e o coordenador da Nutron Alimentos, André Velasco, falaram sobre a importância da técnica. De acordo com os palestrantes, a ensilagem fornece alimentos quando há baixa produção de matéria seca e contribui para diminuir as perdas na produção de carne. “O animal não perde peso na época de seca, portanto diminui o tempo de abate”, informou Velasco. Eles explicaram que o processo pode ser feito utilizando milho, sorgo ou capim-elefante.
Para o estudante Sérgio José da Costa, que coordenou a visita, esse intercâmbio é fundamental para complementar o conhecimento adquirido no curso. “Durante a palestra, foi demonstrado o funcionamento de máquinas no processo de ensilagem de capim, práticas que em sala de aula são impossíveis de serem realizadas”.
“A silagem é uma boa opção para os produtores rurais, pois com essas secas severas no Brasil, eles não terão tanto prejuízo com o rebanho”, disse Ediane Sousa, acadêmica curso técnico em agronegócios IFTO.
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