As embalagens de agrotóxicos encontradas às margens da rodovia TO – 020, que liga Palmas a Aparecida do Rio Negro, no dia 04 de janeiro deste ano, são pirateadas. A confirmação é da empresa Sygenta, detentora da marca original. Neste caso, a Adapec- Agência de Defesa Agropecuária- vai enviar um parecer técnico a Policia Federal, Ministério Público e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento- para que seja investigada a irregularidade e tomadas às devidas providências.
O certificado de análise realizado pela Indústria aponta que o produto “Priori XTRA” de lote nº PLN 7H 0108-07-2160 B1 e PLN 7H 0108-07-2160 B2, não tem características do produto original como o princípio ativo. Segundo o diretor de defesa, inspeção e sanidade vegetal da Adapec, Luis Henrique Michelin, esta situação põe o Tocantins na rota de fungicidas pirateados. “Podemos colaborar nas investigações auxiliando a Policia Federal com o cadastramento e mapeamento das propriedades rurais produtoras de soja, onde o fungicida é mais utilizado”, afirma Michelin enfatizando que o uso de produtos falsos, além de ser um crime, não tem a eficácia no combate às doenças e pragas.
O presidente da Adapec, Geraldino Ferreira Paz, adverte aos produtores rurais à averiguação da procedência do produto, a aquisição em lojas cadastradas na Adapec e a exigência da nota fiscal. “Todos os elos da cadeia produtiva precisam estar atentos para impedir as irregularidades, colaborando com a qualidade sanitária dos produtos do campo à mesa”, ressalta acrescentando que as unidades de recolhimento de embalagens vazias estão localizadas nos municípios de Pedro Afonso, Silvanópolis, Formoso do Araguaia, Colinas, Araguaína e Lagoa da Confusão.
Entenda
Cerca de 40 recipientes de agrotóxicos foram abandonadas em um terreno baldio, às margens da rodovia. Após denúncia anônima feita a Vigilância Sanitária do Município de Palmas, os fiscais e inspetores da Adapec recolheram o material e enviaram as amostras à indústria. As embalagens restantes foram encaminhadas à Central de Recolhimento de Silvanópolis, a 123 km de Palmas, região Central do Estado e em seguida recolhidas pela Sygenta. (Informações da ascom/Adapec)
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