quarta-feira, 22 de junho de 2011

Obras da BR Distribuidora são iniciadas no Tocantins

Tiveram início na manhã desta quarta-feira, 22, as obras de construção da base de distribuição de combustíveis da BR Distribuidora, do grupo Petrobras, no pátio intermodal da FNS-Ferrovia Norte Sul de Palmas/Porto Nacional. O empreendimento, que ocupa 120 mil metros quadrados, representa a maior obra de logística da empresa estatal em execução no país, com investimento de R$ 200 milhões e geração prevista de 1000 empregos diretos e indiretos, devendo ter impacto significativo no barateamento de custos de transporte.

O presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, afirmou em nota que o pátio intermodal de Palmas torna se “um importante projeto de integração nacional, que trará ganhos significativos para o desenvolvimento econômico da região”. Ainda conforme ele, o projeto “vai assegurar um melhor posicionamento logístico” no Tocantins e “aperfeiçoamento do nível de atendimento” ao mercado.

Logo cedo da manhã o primeiro grupo de operários comandando um conjunto de máquinas, utilitários e veículos de apoio da empreiteira Constran começaram os trabalhos de remoção de entulhos visando à nivelação do terreno que comportará toda a base de edificações, que no Tocantins passa a ser denominada pela sigla Bapon, atendendo a padrões de ponta, de tecnologia de última geração. A responsável geral pelas obras da base é a UTC-Engenharia. A base em construção se situa exatamente no km 722,7 da
área de manobras e transbordo da FNNS, e distante 13 km das margens do lago da UHE Lajeado. Na última semana, a BR Distribuidora recebeu do Governo do Estado, através do Naturatins a LI-Licença de Instalação para as obras no local, já que foram cumpridas por ela todas as exigência relativas a impacto ambiental.

Imprensa nacional dá destaque

A obra que começa a ser edificada no entorno da capital tocantinense, puxada pela BR Distribuidora e que foi destaque nas páginas do jornal Valor Econômico, pela sua importância para o Tocantins e o Brasil, na edição de segunda-feira, 20, em matéria do jornalista André Borges, deve, conforme o projeto descritivo e cronograma físico de desenvolvimento das obras, ter sua conclusão em dois anos.

Se depender do serviço operacional isso não será problema, diz o gerente de Produção da Constran, Marcelo Belizário, enfatizando o compromisso da empresa, tanto que está sendo posto à disposição maquinário e veículos todo novo, “de 2011”, frisa. Ele e o diretor da UTC responsável pela obra, Hermelino Viana, ainda não tem energia elétrica, numa rede de distribuição que deverá ter 3 mil metros de extensão, da TO-080 até a base, e por isso estão apenas com o gerador de 50 KVA, que precisará ter capacidade ampliada para 150 KVA com o andar das obras.

Dentre as edificações, constam prédio administrativo, estacionamento coberto, castelo d´água, casa de gerador, casa de bomba de incêndio, abrigo de resíduos, de lixo, laboratório e vários outros. O pátio ferroviário de Palmas terá sua funcionalidade de caráter multimodal e não vai se restringir tão somente à distribuição de combustíveis. De acordo com o gerente comercial da Valec, Célio César Ramos, as outras empresas, a exemplo da BR, que venceram a licitação já estão com os projetos de instalação prontos e com áreas para expansão no terminal.

Obras estratégicas

A base faz parte da estratégia do sistema integrado de transporte que ligará o centro do Brasil aos portos marítimos, que, no caso do pátio ferroviário Palmas/Porto, deverá receber numa etapa seguinte suporte hidroviário (Rio Tocantins), rodoviário (a Belém-Brasília) e aeroviário (Aeroporto Lysias Rodrigues, de Palmas).

Para o subsecretário estadual de Energias Limpas, Ailton Parente, a instalação de uma obra da dimensão desta da BR Distribuidora na plataforma Palmas/Porto “é importantíssima para a região quanto à economia de custos em transporte e oportunidade de geração de negócios”. Ele comenta como muito positivo o fato de a empresa empregar tecnologia moderna priorizando o conceito de energias limpas na construção e estruturação da base intermodal. Ao avaliar como “muito feliz a ideia do governador Siqueira Campos em criar a pasta de Energias Limpas”, ele observa que o estado está no caminho correto. Mencionando, por exemplo, que a chanceler alemã Angela Merkel está firme no propósito de até 2020 por fim às mais de 40 usinas nucleares naquele país, e diante tais perspectivas o Tocantins desponta como um possível grande exportador de energia gerada a partir da biomassa. (da Ascom)

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